Resenha sobre o artigo desigualdade socioeconômica no acesso aos serviços de saúde no brasil: um estudo comparativo entre as regiões brasileiras em 1998 e 2008
Observam-se no Brasil, ao longo das duas últimas décadas marcantes mudanças sociais, assinalado pela diminuição da pobreza e da desigualdade. Apesar dessas reduções nítidas, diferenças ainda estão presentes. O artigo Desigualdade socioeconômica no acesso aos serviços de saúde no Brasil: um estudo comparativo entre as regiões brasileiras em 1998 e 2008 analisa através da PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – e PPV – Pesquisa de Padrão de Vida – as diferenças socioeconômicas no acesso à saúde no país nos anos 1998 e 2008.
Muitas políticas são implantas para que haja equidade no acesso aos serviços de saúde, independente da classificação socioeconômica dos indivíduos, esse cuidado decorre sobretudo pelo efeito do estado de saúde sobre o bem estar individual. Quanto maior o nível de saúde, maior a sua disposição para o trabalho, havendo uma relação entre o nível de saúde e a renda do individuo.
Para análise da situação econômica foram observadas as variáveis de renda (familiar per capita em valores correntes de 1998 e 2008) e escolaridade. As principais fontes de informação foram a Pesquisa sobre Padrão de Vida – PPV, 1996/97, a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição, 1989, e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD - 1998 e 2003. Foi analisado os serviços de saúde segundo os tipos de cuidados: preventivos e curativos, ambulatórios e hospitalares. Os cuidados preventivos apresentaram maior desigualdade, segundo as pesquisas, indivíduos mais pobres procuravam menos cuidados preventivos em relação aos mais abastados. Já os casos de morbidade mais severa foi notada ausência de desigualdade sócia; em situações de maior necessidade os indivíduos tem acesso aos serviços de saúde, principalmente os curativos, independente da situação socioeconômica.
O artigo analisa,