A descontrucao do principio
Síndrome do vazio conceitual Quando os postulados não mais regulam a prática projetual ; quando os receituários estilísticos são substituídos por ensaios filosóficos sujeitos à interpretação subjetiva de uma época ou até mesmo de um observador ; quando os rótulos , as lições , as cartas ou os manuais não mais cumprem suas funções definidoras de uma atividade projetual que se quer unitária ou , enfim , quando o “Princípio Arquitetônico” , enquanto fonte de referência acadêmica , é colocado sob questionamento .
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- Essa fragilidade conceitual , quando presente no ensino do projeto de Arquitetura , se expressa não apenas na fragilidade dos produtos , mas principalmente no hermetismo do processo de aprendizagem .
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- Dessa forma , a fim de se evitar a " Síndrome do Vazio Conceitual " , que tem se alastrado nas escolas de Arquitetura , e de maneira a se estabelecer um processo de construção do conhecimento a partir de uma desconstrução criativa de princípios , algumas reflexões são necessárias , como fundamentos para o ensino do projeto de Arquitetura : Princípio Processual – o ensino do projeto deve atentar para o processo , como essência do produto; Princípio da Complexidade Evolutiva – a evolução dos projetos na estrutura curricular não deve corresponder necessariamente a uma evolução programática e dimensional , mas à evolução da complexidade contextual , em que são gradualmente acrescentadas – em cada nível de aprendizado – novos condicionantes projetuais; Princípio Reflexivo – o ensino do projeto , nas escolas de arquitetura , não deve ser orientado apenas para o mercado , que é instável e imprevisível , mas pelas demandas sociais , pelos avanços tecnológicos e pelas perspectivas de futuro; Princípio da Criatividade Analógica – devem ser incentivados os