A DEMOCRACIA NA AMÉRICA Alexis de Tocqueville
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – FFCH
LEITURAS CLÁSSICAS DA DEMOCRACIA E DO SOCIALISMO – 151AB-04
TURMA 129
CARLOS HENRIQUE M. PAREDES
A DEMOCRACIA NA AMÉRICA
ALEXIS DE TOCQUEVILLE
CAPÍTULO II – Dos partidos nos Estados Unidos
Neste capítulo Tocqueville faz uma análise dos partidos nos Estados Unidos da América, a respeito de suas diferenças, da sua essência, do nascimento dos federalistas, assim como os republicanos. O autor coloca que a imensidão do território dos Estados Unidos resulta numa oposição que é permanente devido à contrariedade dos interesses políticos. Assim, como os partidos são inerentes a um governo democrático e com o passar do tempo seu caráter vai se modificando. A respeito dos grandes partidos ele diz que estão presos mais aos seus princípios do que as conseqüências, dado as coisas gerais e não as particularidades dos indivíduos e que o interessante particular emana das paixões políticas, se escondendo através do interesse público. Já os pequenos partidos que não possuem solidez se baseiam em seus atos de maneira egoísta, são meios são miseráveis. Na América os dois partidos não precisava destruir uma ordem antiga, nem subverter todo um estado social, eles estavam em acordo nos pontos mais essenciais. Enquanto um partido trabalha com o intuito de restringir o poder público o outro o faz para ampliá-lo. As classes mais abastadas da sociedade americana não se envolvem em negócios políticos, estão quase que completamente fora, a riqueza representa um obstáculo para se chegar ao poder. Os das classes altas preferem se abster de uma luta, considerando desigual lutar contra os seus concidadãos mais pobres. Tocqueville verifica que os ricos tem um grande desgosto pelas instituições democrática de seu país, eles desprezam e tem o povo vendo-o como um produto. Para concluir o autor diz que as duas grandes armas que os partidos empregam para vencer são os jornais