A DEFESA DOS MANGUEZAIS CONTRA A CARCINICULTURA
MANGUEZAIS
CONTRA A
CARCINICULTURA
A Carcinicultura
Técnica de se criar camarões em viveiros;
Vegetação dos mangues sacrificadas (aumento da erosão, perda da biodiversidade, mudança na paisagem);
Vantagem: Baixo investimento, sem alimentação artificial. Os impactos socioambientais provocados pela Carcinicultura
Desmatamento do manguezal e da mata ciliar;
Bloqueio dos fluxos das marés;
Contaminação da água por efluentes dos viveiros e das fazendas de larvas e pós-larvas;
Salinização dos aquíferos;
Fuga dos camarões exóticos para ambientes fluviais e fluvomarinhos;
Redução e extinção de habitats de numerosas espécies;
Extinção das áreas de mariscagem, pesca e capturas de carangueijos;
Expulsão de marisqueiros, pescadores e catadores de carangueijos;
Indústria não sustentável, migra de um lugar para outro, deixando para trás um rastro de paisagem desolada e pessoas desamparadas;
Afetam pequenos produtores agrícolas que são expulsos a força ou pela salinização provocada pela
Carcinicultura.
O “Racismo Ambiental”
Com a cumplicidade do governo, são entregues um patrimônio da população a uns poucos indivíduos nacionais e estrangeiros, deixando milhares de pessoas sem sustento.
“O sangue do povo se convertia em petisco para os consumidores estrangeiros.” (p.126)
Os moradores das áreas de manguezais são retirados do seu meio, são afastados de seus ofícios para dar lugar ao cultivo de camarão por meio da carcinicultura.
É chamado de “racismo ambiental” por humilhar e por explorar pessoas e o ambiente em que elas vivem, se valendo das condições socioeconômicas
A Carcinicultura no Brasil
Rio Grande do Norte é o principal produtor;
Criação do “Projeto Camarão” – 1970 (alternativa para substituir a extração do sal);
Santa Catarina desenvolveu pesquisas de reprodução, larvicultura e engorda dos camarões cultivados e conseguiu produzir as primeiras pós-larvas em laboratório na América Latina;