A curiosidade Infantil
Mas como se encontra a realidade do modelo de ensino atual nas escolas de Ed Infantil? A curiosidade da criança tem sido levada em consideração ou passa despercebida a fim de seguir rigidamente os cronogramas das aulas?
Quando o educador permite que a curiosidade invada a sala de aula e faça a parte de seu trabalho está apostando uma forma agradável de ensinar. Dar devida importância e aguçar a curiosidade do aluno, é parte essencial do processo de aprendizagem. A notoriedade e sensibilidade do educador também andam de mãos dadas nessa jornada. Não que a organização de um plano de aula não seja importante em uma instituição, mas não deve ser ele o objetivo principal, e sim a eficácia do que o aluno realmente aprendeu prazerosamente. Ou seja, se o professor elaborou um projeto a respeito de plantas mas no decorrer de sua convivência com as crianças notou um maior interesse das mesmas pelos animais, ser maleável e alterá-lo no momento trará bons resultados. Porém, nada o impede de colocar em prática seu projeto a respeito das plantas, mas antes ele deve despertar nos alunos o interesse, mostrando de forma prática sua importância, aguçando neles curiosidade que então surgirá naturalmente e a aprendizagem fluirá de forma espontânea e prazerosa.
Eis o desafio que muitos educadores e instituições recusam-se a pagar o preço. Sair da “zona de conforto” da sala de aula e um modelo sistemático de ensino que força o aluno saber matérias que, para ele no momento não fazem sentido. A isso denominamos a deformação da criança. Sua autonomia é anulada. Segundo Rubem Alves “