Curiosidades
Há muitos anos atrás se acreditava que a criança era uma tabula rasa, onde era impresso tudo o que se passava com ela, assim formando um indivíduo. Ao passar dos tempos, perceberam que já existia uma "previa" em cada ser humano, o que o deferia dos outros, formando-o um ser único.
Descobriu-se também que até aos 6 anos forma-se a personalidade de um ser humano. E aí entrou a Escola de Educação Infantil.
Nessa idade, onde as crianças estão se "construindo" é a fase onde elas estão ávidas em aprender, onde demonstram com força máxima toda sua curiosidade. Curiosidade essa inerente ao ser humano, e que a nosso ver, move a vida.
Durante o período pré-escolar (Educação Infantil), apesar de ele ter sido incluído na Lei de Diretrizes e Bases (que rege a educação no Brasil) há mais ou menos uns 10 anos, ainda podemos trabalhar com a criança respeitando sua curiosidade, e até nos valendo dela para "ensinarmos" o que é proposto pedagogicamente para cada faixa etária.
A preocupação do Governo de que escola de Educação Infantil não viva de improviso e não seja apenas um parque de diversões é grande, e por isso acaba, desde tão cedo, impondo currículo a ser seguido, o que muitas vezes, com certeza irá tolher aquela vivacidade que nos traz a curiosidade infantil.
Não podemos deixar de levar em conta jamais o posicionamento de Rubem Alves no texto, bem como o do grande psicanalista Bruno Bethelheim e outros pensadores dos tempos modernos, de que a escola realmente "engessa" o aluno, não respeitando no sentido do conteúdo pedagógico a necessidade individual de cada um. Porém, pelo outro lado, entendemos que vivemos em sociedade e a sociedade é assim, com regras a serem cumpridas. E a escola, por sua vez, age de acordo com as leis brasileiras, que possui um conteúdo programático enorme a passar aos seus alunos.
Há maneiras e métodos a se usar para que isso ocorra da melhor forma possível; por isso temos