mestranda
Sobre o autor: é economista de vertente liberal, foi laureado com o prêmio Nobel de economia de 1998. Na obra estudada ele faz uma relação entre Direito e Economia e foi escrito com base em 05(cinco) palestra que proferiu como membro do Banco Mundial (Bird), quatro de 1996 e uma complementar em 1997. Atualmente é professor da Universidade de Cambrige, universidade onde, também, se formou.
Capítulo I: A perspectiva da liberdade
Aristóteles em “Etica a Nicómano” : “ a riqueza não é manifestamente o bem que buscamos; pois ela é meramente utilitária, em vista de outra coisa”. (p. 28) A utilidade da riqueza relaciona-se as coisas que por meio dela poderemos usufruir, as liberdades que poderemos conquistar. No entanto, uma concepção adequada de desenvolvimento deverá ir muito além da acumulação de riqueza e do crescimento do PNB e outras rendas. Sem desconsiderar este crescimento deveremos enxergar muito além dele. O desenvolvimento terá que está atrelado, principalmente, a melhora da vida que levamos e das liberdades que desfrutamos. (p. 29)
Formas de privação da liberdade:
Muitas pessoas no mundo são vítimas de várias formas de privações de liberdades:
- privação de alimentos;
- privação de uma nutrição adequada;
-privação de cuidados de saúde; - privação de saneamento básico ou água potável;
- privação de uma educação eficaz;
-privação de um emprego rentável;
- privação de segurança econômica e social;
-privação de liberdades políticas e direitos civis. O desenvolvimento econômico inclui a dimensão da segurança econômica que se relaciona com os direitos democráticos e às liberdades. O funcionamento da democracia e das liberdades políticas podem inclusive impedir a ocorrência de fomes coletivas e outras catástrofes, pois os governos democráticos precisam