A cultura de mídia e o século XXI
Zapeando pela encontramos filmes, desenhos, séries, novelas etc. e podemos notar como a mídia tem influenciado a população através da cultura que ela prega por meio do conteúdo que é produzido. Ela cria novos moldes de identidade para as pessoas se inserirem no mundo, e quando isso não acontece, principalmente no meio dos jovens, ocorre segregação. Kellner, em seu livro “A Cultura da Mídia”, diz que para manter seu objetivo principal – que é o lucro -, essa indústria precisa tratar de assuntos atuais que mexem com a sociedade, para que esta se sinta atraída e consuma tudo aquilo que lhe é apresentado.
Um dos temas que gera mais polêmica com relação à cultura midiática é a posição da mulher e do homem na sociedade. Apesar de a mulher ter conquistado um grande espaço no mundo, o pensamento de “coisificação” do sexo feminino ainda é bastante presente; ainda representada como o “sexo frágil”, muitas mulheres “comuns” se sentem diminuídas e não representadas pelo perfil ideal que a mídia apresenta. Magra, alta, com a pele sem imperfeições, cabelos bonitos todos os dias da semana, que vive para o lar e tem como sonho achar seu príncipe encantado ainda é o modelo feminino que vem sendo passado para a sociedade. Meninas cada vez mais jovens, como mostra o documentário Miss Representation, se sentem obrigadas a ser e agir da forma padrão, e aquelas que não se identificam com o modelo acabam sofrendo certo tipo de rejeição.
Cinderela – filme mundialmente conhecido- conta a história de uma menina que sofre nas mãos da madrasta após a morte do pai, trabalha como empregada para sua família e consegue melhorar de vida após achar um príncipe que lhe pede em casamento. Por muito tempo esse conto foi visto como mais uma história encantada, porém, a mente de muitas mulheres foi mudando e hoje há um grande questionamento sobre esse conteúdo que é passado para todos de um jeito sutil e “inocente”. A busca feminina pela independência,