A culpa e o Cristianismo

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Lendo notícias sobre a violência praticada contra negros, mulheres, homossexuais, índios e praticantes da religião de matriz africana, sempre encontro pessoas colocarem a culpa no cristianismo. Por exemplo, ao comentar o artigo “A historia Estuprada do Brasil”, de Douglas Melchior, no jornal eletrônico Carta Capital, uma pessoa disse o seguinte: “So pq o conceito surgiu recentemente nao significa q ele nao existia. E se agravou com o surgimento do patriarcado e a ascençao do cristianismo no ocidente ”.

Se você observar bem, outros artigos e comentários sobre os temas listados à cima sempre trazem uma ligação dos atos praticados com o cristianismo.

É preciso analisar tal afirmação para se ter a convicção de que sé verdadeira ou não. Atos de violência praticados contra individuos, por pessoas que se dizem membros de uma igreja chamada cristã, fazem com que o cristianismo seja visto como uma religião violenta e culpada?

Na realidade, se alguém confirmar essa hipótese estará defendendo um tipo de argumento falso, ou seja, tomar o todo por uma parte (“o cristianismo é violento porque um ‘cristão’ praticou uma vilência”) é uma falácia.
Mesmo assim, podemos avaliar a questão recorrendo à história do próprio cristianismo para entendermos os desvios éticos dos “cristãos”.

Em primeiro lugar, o Cristo de quem o sistema religioso acunhou o nome, não pratricou e nem ensinou a prátrica de qualquer violência contra qualquer tipo de pessoa.

Os ensinamentos de Jesus não são para serem interpretados mas para serem obedecidos. Mesmo quando feitas através de metáforas, as mensagens de Jesus sempre enfatizaram a prática do amor ao próximo .

Em segundo lugar, os seguidores de Jesus entre o primeiro e terceiro séculos revolucionaram o império romano adotando práticas de amor e bondade por aqueles que eram descriminados e violentados pela sociedade romana.
Crianças e mulheres eram resgatadas e acolhidas pela igreja, quando dos infanticídios e abandonos das mulheres

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