a ética em Freud e Nietzsche
QUESTÃO 1
No seu estudo sobre o Bem e o Mal, Nietzsche não buscar investigar a origem, mas a problemática histórica do Bem e do Mal, fazendo então uma genealogia. Portanto, concebendo genealogia como o caminho metodológico, pelo qual o homem inventou para si o Bem e o Mal, má consciência, culpa, que ele chama de coisas sombrias. Contanto, não buscando em Deus a origem do Bem e do Mal, mas na história.
Com a questão da morte de Deus o homem tornou-se pretensiosamente deus, logo, concebendo uma nova moral. O homem está acima do mal. Aquilo que entendemos como o bom teve sua origem no mal, na crueldade e na violência, sendo assim, um dia as coisas boas foram más. No inicio a violência era uma festa, onde, os indivíduos se alegravam com a crueldade. O que é bom foi mal e pode voltar a ser bom. Tornando os valores relativos.
Para Nietzsche que inventou a concepção de Mal foram os judeus, fazendo uma distinção entre a concepção romana do bom versus ruim e a judaica do bom versus mal. A versão romana é fundamentada na moral aristocrática, dos nobres, poderosos, dos ricos, dos homens superiores, portanto, vendo o Bom como aquele que é útil, o nobre, o superior, a moral do guerreiro, da espiritualidade, do bem nascido, os que têm a capacidade do domínio da política e o Ruim como o aquele não útil, o plebeu, o simples. Porém, a concepção judaica é baseada na moral escrava, do ressentimento, onde a guerra é depreciável, resultar na desvalorização da coragem e na valorização da impotência, pois é Bom aquele que foi humilhado, o pobrezinho, o coitadinho, porém aquele que é forte, que luta contra os mais fracos se tornaram mal. Portanto para Nietzsche o Bom é tudo o que aumenta o homem no sentimento de poder, a vontade de poder, o próprio poder, enquanto, o mal é tudo o que nasce da fraqueza.
Todavia para Nietzsche nada é bom ou mal em si, mas as coisas ganhara um desse valor a partir da interpretação que o homem der. Assim, o filósofo busca o