A Crise na argentina
A crise Argentina originou-se na década de 90, por causa da crise na Rússia em 1998 e no Brasil em 1999, ambos os países não puderam mais comprar na argentina, assim abaixando o nível de exportação, e fazendo com que o pais não tivesse mais dinheiro no fundo internacional, mesmo assim, a Argentina conseguiu se manter por ainda dois anos, mas em 2001 o então presidente Fernando de lá Rúa, liberou o câmbio, fazendo com que a dívida tanto interna quanto externa, se tornasse impagável, pois era em sua boa parte corrigida pelo dólar, então, sem dinheiro no fundo internacional, a Argentina se viu obrigada a deixar de pagar as dívidas e os juros principais, fazendo com que o pais fosse excluído do sistema financeiro internacional.
Em 2005 e 2010 a Argentina tentou por várias vezes renegociar suas dívidas, no entanto 93% dos credores, aceitaram os planos de pagamento parcelados aonde os descontos chegaram até 65%, da dívida Argentina, porem os outros 7% contestaram na justiça norte-americana. Em 2012 o Juiz de primeira instancia Thomas Griesa aceitou a apelação de um grupo de 1% dos credores da Argentina, que são os fundos abutres, que obrigaram o pagamento total da dívida mais os juros.
Segundo o governo Argentino, a decisão do juiz de Nova York abriu as portas para que os outros 6% também cobrem o valor integral da dívida. Os valores devidos aos 7% com juros somam um total de 17 bilhões.
Em agosto de 2013, a corte de apelações do segundo circuito de Nova York manteve a decisão de Griesa e obrigou a Argentina a pagar os 1,3 bilhão devidos aos fundos abutres.
No fim de junho de 2014, a Argentina depositou mais de 1 bilhão no banco de Nova York para pagar a parcela devida aos outros 93% dos credores, mas o Juiz Griesa sustou o pagamento por afirmar que o banco ajudaria a Argentina a violar a sentença judicial.
No dia 30 de julho de 2014, vendeu o prazo da Argentina em pagar mais uma parcela da dívida com os 93%, mas como o pais não tinha como pagar,