A criança e a televisão
Nós seres humanos, indivíduos de uma sociedade, somos uma produção histórica-social, pois somos formados por diferentes instituições sociais, (VYGOTSKY, 1998). Essas instituições sociais são: escola, família, igreja, trabalho, mídia, etc, todas elas influenciam o sujeito, ou seja, são formas de produzir subjetividades.
Em particular quero dissertar sobre uma das formas de subjetivação , que é, a mídia, para ser mais exato, irei focar na relação entre a televisão e a criança. Usarei como subsídio a minha própria experiência, a observação que fiz de crianças próximas a mim e leituras referentes ao assunto, como por exemplo, o artigo feito pela professora doutora Rosa Maria Bueno Fischer: Mídia, máquinas de imagens e práticas pedagógicas e a monografia defendida pela aluna Alessandra da Costa Abreu, com o tema: “A infância e os desenhos animados: Um diálogo com a subjetividade da criança na Educação Infantil”, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ Faculdade de Formação de Professores- UERJ/FFP.
A mídia, em especial a televisão, tem um grande valor influenciador na formação dos sujeitos na contemporaneidade, pois isso acontece, pelo fato de que as crianças já “nascem” assistindo-a. Essa prática pode ser exemplificada quando a televisão é usada como “babá eletrônica”, ou seja, pais deixam seus filhos se “entretendo” com o aparelho e fazem suas atividades cotidianas, como por exemplo: arrumar a casa, fazer a comida, atender ao telefone, etc. Essa influência acontece pelo fato de que o ser infantil está em formação como sujeito, ou seja, recebendo “informações” que vão sendo constituídos pelo social, cultural e econômico no qual a criança está inserida. Esse tipo de subjetivação dominado pela mídia, a televisão sobretudo, é muito criticado nos tempos atuais , pois a sua força de subjetivação é muito forte nos indivíduos, principalmente nas crianças, como foi dito anteriormente. Essas críticas na maioria das vezes são: as programações