A criança e a Família
DEPARTAMENTO DE TEORIA E PLANEJAMENTO DE ENSINO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
Disciplina: Estudo da Família
Aluna: Sandera Helena da Silva Moffati
Data: 04/11/2013
Fichamento 1
Referência: ARIÉS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2. ed.
Tradução de Dora Flaksman. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1981 .Pp. 154 a 189
Resumo:
Como sabemos o sentimento de infância só surgiu após a Idade Média. O historiador francês Philippe Ariès relata as transformações da sociedade em relação ao sentimento de infância. Até o início do século XVI não existia uma preocupação social ou familiar para essa fase de desenvolvimento do homem. As crianças eram tratadas como pequenos adultos, se vestiam e eram educados como e no meio dos adultos, sem qualquer diferenciação. Eram tiradas de suas famílias e mandadas para outras famílias para aprenderem a se comportar, a serem servos e ainda faziam trabalhos pesados à partir dos 7 anos até os 14 anos aproximadamente. Surgiu então numa visão social e econômica o sentimento de infância, onde a criança passou a ser vista de outra forma recebendo carinho familiar e alguns frequentando escolas. Deu então início a grandes modificações , na qual a infância vem sendo construída de acordo com as transformações sociais até os dias de hoje.
Fichamento: Até por volta do século XVI a criança era ignorada como fase de desenvolvimento humano e não recebiam tratamento diferenciado por parte dos adultos. As crianças viviam com suas famílias até completarem sete anos de idade, à partir daí eram mandadas para outras famílias onde aprendiam a servir, a se comportar diante de outras pessoas, boas maneiras e ainda faziam serviços pesados.(p. 155, parágrafo II) Poucos eram os que trabalhavam e conjuntamente estudavam. A educação era oferecida unicamente com a intenção de formá-los para servir, até mesmo os que faziam parte de uma classe mais favorecida aprendiam servir