A criança e sua Família: Diversidade
Por Cristiane Rogerio - atualizada em 14/11/2013 16h37
É ligar a TV ou acessar os sites de notícias e dar de cara com barbaridades. Não estou falando só da corrupção na política brasileira ou do abuso de poderes de ditadores implacáveis. Falo da ausência de respeito de um ser humano para o outro ou das manifestações homofóbicas.Do famigerado bullying presente nas escolas. Verdade ou não, nos provoca a reflexão: o que será que está faltando olhar nos relacionamentos entre crianças e jovens? Para Claudia Werneck, fundadora do Escola de Gente, organização que luta por políticas públicas inclusivas na educação, não é nada “natural” ignorarmos o que acontece em uma escola. “Não há como mudar uma sociedade sem uma escola ética”, diz. CRESCER conversou com professores para saber de que maneira situações corriqueiras podem ajudar a desfazer os nós do preconceito aí na sua casa.
QUEM SOU EU?
Para a criança começar a entender como são as outras pessoas, é preciso que primeiro ela conheça a si mesma. Uma forma de fazer isso é pedir que seu filho desenhe autorretratos. Vale pegar uma foto dele e pedir para ele copiar. Depois, inclua o restante da família e amigos e vá observando com ele as diferenças físicas. Outra ideia é, no parquinho, observar as habilidades de cada um. Mas é para ser uma brincadeira. O Colégio Humboldt (SP) fez essa atividade e nessa segunda etapa surgiram vários “dons”, como subir em árvore, amarrar o tênis, lidar melhor com certos medos. O objetivo é a criança se dar conta de que cada um tem seu ponto alto, que está tudo bem. “Se você está forte no que é capaz, não vai querer destruir o outro para se fortalecer”, diz Rebeca Boldrin de Oliveira, professora do 1º ano do ensino fundamental da escola.
CONHECER E ENTENDER
Independentemente de haver uma religião assumida em casa, conhecer as diversas possibilidades ainda é o melhor jeito para não causar o preconceito. Se, por