A criança e a cultura lúdica

I - OBRA :
1. AUTOR: Gilles Brougère,
2. TÍTULO: A criança e a cultura lúdica
3. COMUNIDADE QUE FOI PUBLICADA: São Paulo
4. FIRMA PUBLICADORA: Revista da faculdade de educação
5. ANO: 1998 II. - CREDENCIAIS DO AUTOR:
Gilles Brougère professor de ciências da educação na Universidade Paris XIII, Gilles Brougère desde o final dos anos 70 se dedica a pesquisar sobre o universo lúdico infantil. Desse posto privilegiado ele acompanhou a extraordinária transformação no mundo dos brinquedos e da produção cultural dedicada às crianças
III. - CONCLUSÕES DO AUTOR:
As brincadeiras infantis revelam um conteúdo riquíssimo, que pode ser usado para estimular o aprendizado. É o contexto social, diz ele, que determina quais serão as brincadeiras escolhidas e o modo como elas serão realizadas.
É indiscutível que a cultura lúdica participa do processo de socialização da criança.
Pode-se então considerar que a através do jogo a criança faz a experiência do processo cultural, da interação simbólica em toda a sua complexidade.
IV. - RESUMO DA OBRA :
Partindo de uma concepção onde afirma-se que o lúdico é o espaço de criação por excelência e que brincar é essencial , pois brincando o individuo mostra-se criativo perpassando uma simples relação com o real, o autor afirma que brincar é por excelência a expressão da subjetividade livre de qualquer restrição, mantendo um intenso paralelo com a realidade. Nesse contexto a criatividade livre de qualquer obstáculo permitiria o nascer da cultura. Brougere propõe que o elo entre a brincadeira e a criatividade se torna real, quando o ato de brincar ocorre sem influencias externas, ou seja, quando o brinquedo é concebido visando o seu papel final, que é permitir a criança vivenciar a ludicidade, não induzindo o ato da brincadeira em si. O autor afirma ainda que brincar não é uma dinâmica interna, individualizada mas sim uma atividade dotada de significação social que necessita de aprendizagem.
Cada cultura, em função de analogias