O brincar e suas teorias
CAPÍTULO I – A CRIANÇA E A CULTURA LÚDICA
O brincar é visto por todas as escolas o espaço da criação cultural, Winnicot diz que o brincar é essencial porque brincando o paciente se mostra criativo.
A criança que brinca cria um mundo particular onde transporta o mundo em que vive para um mundo novo.
O brincar é individual a cada criança devendo ser um exercício prazeroso, segundo Freud se a brincadeira não for prazerosa a criança não está brincando;
A atividade do brincar é dotada de significação social necessitando de aprendizagem.
O ENRAIZAMENTO SOCIAL DO JOGO
O brincar varia de acordo com cada cultura onde cada uma determina o que designável como jogo. Anteriormente havia a ideia que o brincar é uma atividade que se opõe ao trabalhar sendo caracterizada por futilidade e oposição ao que é sério.
Seja como for o jogo consiste em uma interpretação das atividades humanas, em uma cultura que dê sentido ao jogo.
A criança, longe de saber brincar, deve aprender a brincar e as brincadeiras de bebês entre a mamãe e a criança são indiscutivelmente um dos lugares essenciais dessas aprendizagens:
• A criança entra no jogo mais como um brinquedo do que um parceiro; e
• A seguir ela torna-se uma parceira assumindo o mesmo papel da mãe, mesmo que de forma desajeitada, por exemplo, nas brincadeiras de esconder o corpo. Nisso ela aprende características essenciais do jogo: o aspecto fictício; inversão de papéis; a repetição que mostra que a brincadeira não modifica a realidade (sempre é possível voltar ao início) e a necessidade de acordo entre parceiros.
O jogo não é um lugar de criação cultural, mas um produto da cultura, precisa-se primeiramente aprender aquilo que se relaciona com o jogo para depois aplicar as competências adquiridas a outros terrenos não lúdicos da vida (é necessário aprender a contar para depois participar de jogos que usam números, podemos chamar isso de pré-requisitos).
Existe uma cultura em uma cultura