A contribui o brasileira na arquitetura moderna
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
A contribuição brasileira na arquitetura moderna
No começo dos anos 30 marcou o conflito entre os estilos neocolonial e o modernismo, que começava a ganhar maior visibilidade. Deve-se observar que o Estado teve papel importante no processo de afirmação do modernismo brasileiro, enquanto patrocinador de obras que buscaram o modernismo como símbolo de progresso.
Reyner Banham , crítico de arquitetura inglês, disse em 1962, o Brasil foi o primeiro país a inventar “um estilo nacional de arquitetura moderna”. A começar de 1920, o crescimento do modernismo em todas as expressões artísticas brasileiras era ligado à obtenção de um projeto genuinamente nacional. Qualquer crítica era encarada como traição, se você não valorizasse sua pátria. O autor americano Goodwin escreveu que a grande contribuição que o Brasil deu a arquitetura moderna, foram as inovações que visavam evitar o calor e os reflexos luminosos em superfícies de vidro, por meio de quebra-luzes externos especiais, o que Le Corbusier recomendava, mas o projeto não foi executado em Barcelona, sendo no Brasil onde a teoria se transformou em prática. A criatividade de soluções propostas para o “brise-soleil”, fez com que a arquitetura brasileira fosse reconhecida como aquela que soube adaptar a linguagem moderna universal à realidade de países com o clima quente.
Percebe-se no Brasil que se adota uma visão própria da arquitetura moderna: exuberante, monumental, de alarde estrutural e integrador das artes. A demonstração desse caminho brasileiro para modernidade é representada na primeira obra moderna de impacto nacional, o prédio do Ministério da Educação e Saúde, cujo projeto foi realizado em 1936, no governo de Getúlio Vargas, por uma equipe de arquitetos: Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Jorge Moreira e Ernani Vasconcelos, liderados por Lúcio Costa. O projeto foi orientado