A construção social da saude
O conceito de saúde em um contexto de pós guerra em 1948 foi reconhecido pela (OMS) Organização Mundial de Saúde, como sendo o estado de completo bem estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença.
Este conceito porem de acordo com Giovanni Berlinguer sendo abrangente estabelece uma utopia, sendo que dificilmente qualquer individuo não encontraria um pleno estado dentre estas dimensões.
Conclui-se com esta observação que embora o estado de completo bem- estar não existia, Sueli Grandolfi argumenta que a saúde deve ser entendida como uma busca constante desde estado.
Este conceito que emerge da OMS, concluiu que este fato com fatores determinantes da saúde, não deve-se concorrer a apenas características pessoais e individuais, mas também ao meio ambiente, à cultura e a organização social e política.
Estas definições superou então a definição negativa de saúde, como ausência de doenças e o contexto que determinava no campo sanitário uma visão cartesiana e mecanicista do ser humano, com o biologicismo do desenvolvimento da Revolução Industrial durante o século XIX e começo do século XX.
Abrangendo uma definição ampliada de saúde, passa-se a compreender que “ ninguém pode ser individualmente responsável por sua saúde”, pelo menos não exclusivamente responsável.
Os fatores individuais como sendo importantes para a determinação de saúde são importantes porem existem outros fatores que apenas no meio social podem ser resolvidos, neste caso a epidemia de dengue. Nesta situação não apenas fatores individuais podem contribuir para esta prevenção mas sim, acompanhados de uma adesão social focadas à erradicação ao agravo da reprodução do mosquito.
O reconhecimento da dimensão social de que cuidar de um individuo, implica cuidar da sociedade e vice-versa em um âmbito de saúde o que traz para este conceito uma solidariedade social.
Esta necessidade de um pensamento coletivo ou social não se impõe apenas as