A construção (in)certa

A construção (in)certa
Os desafios de um jovem estudante que “vê” seu futuro entre desfiladeiros

“Não adianta falar que a inflação está controlada, estamos em um país que seu verdadeiro sinônimo é uma bomba relógio, tudo isso é sintoma de uma sociedade indecisa, essa bomba pode explodir a qualquer hora e em qualquer lugar. Hoje posso dizer que estamos otimistas com a copa do mundo e eleições, mas nada disso ficará controlado após esse período de grandes decisões em um país de poucos futuros”. Para 2014, esses são uns dos desafios do jovem estudante e autônomo, Aender Jhon Dultra Monteiro de 25 anos que possui uma loja no ramo de vendas de material de construção há sete anos no bairro Serra em Belo Horizonte. Com aproximadamente oito funcionários que prestam serviço para ele, Aender sonha em expandir suas atividades, atribuindo empregabilidade.
A juventude o impulsiona a crescer e expandir seus negócios, mesmo com a ideia de que o ramo da indústria possua quedas significativas no setor. “A área de material de construção não para nunca, porque, o que as pessoas não fazem é parar de comer e construir. Escolhi esse ramo porque, não vou dizer que está em alta, mas sei que nunca vai parar”, conta Aender. Jovem empresário no interior da loja
Com a pesquisa feita pelo setor da indústria, as vendas de materiais de construção no Brasil devem crescer 4,5 por cento em 2014 diante de mais obras imobiliárias e de infra estrutura, desempenho superior ao aumento de 3 por cento mostrado em 2013. “Estou confiante por causa da copa do mundo, mas sei que logo haverá uma baixa”, diz Aender. “Minhas perspectivas são as melhores sempre que possível, com as vendas impulsionadas principalmente pelo setor imobiliário, que responde por cerca de 28 por cento das vendas, e pelo setor de infraestrutura, com 22 por cento”, acrescenta.
Hoje em dia sua empresa trabalha com uma margem de lucro de um produto pelo outro entre 40 a 50 por cento, afirma Aender, “Tenho produtos que me dão uma