ciencia politica
Jean Bodin (conceito de soberania)
Jean Bodin é considerado por muitos o pai da filosofia devido à sua teoria sobre soberania. Na segunda metade do século XVI (1576), Jean Bodin escreveu “Os Seis Livros da República”, obra que era também uma sistematização e explicação dos fenómenos políticos.
Para ele, a soberania é um poder perpétuo e ilimitado – um poder que tem como únicas limitações a lei divina e a lei natural, ou seja, a soberania é absoluta dentro dos limites estabelecidos por essas leis. Deus está acima de tudo e surge, para Jean Bodin, como o fundamento do comportamento moral de todo o homem.
John Locke
Em 1689, John Locke escreveu uma das suas obras mais influentes denominada “Dois Tratados sobre o Governo”. O “Primeiro Tratado” é um ataque ao patriarcalismo e o “Segundo Tratado” uma teoria da sociedade política ou sociedade civil.
Segundo Locke todos são iguais e a cada um deverá ser permitido agir livremente desde que não prejudique nenhum outro. Este tratado também introduziu a chamada “cláusula lockeana”, que resume a teoria da propriedade-trabalho de John Locke: os indivíduos têm o direito de se adaptar à terra em que trabalham desde que isso não cause prejuízo aos demais.
Jean-Jacques Rousseau
Em 1762, Rousseau expõe as suas ideias políticas através da obra “O Contrato Social” que se desdobra em quatro livros e que propõe que todos os homens façam um novo contrato social onde se defenda a liberdade do homem baseado na experiência política das antigas civilizações, onde domina o consenso e a garantia dos direitos de todos os cidadãos.
Rousseau procura um Estado social legítimo, próximo da vontade geral e distante da corrupção. Para ele, a soberania do poder deve estar nas mãos do povo, através de um corpo político dos cidadãos.