A CONSTRUÇÃO DAS COMPETÊNCIAS EMOCIONAL E RELACIONAL
Vamos refletir sobre as competências, emocional e relacional. A habilidade de lidar com as próprias emoções e com as emoções dos outros. E a habilidade de lidar com as diferenças pessoais nas relações para criar condições de respeito, pertencimento e cooperação.
Para Eric Berne essas capacidades são modeladas na família e na escola. Que tipo de ambiente favorece o desenvolvimento delas? Como promover esse desenvolvimento?
Quando pensamos em competência emocional pensamos na habilidade de identificar e saber como lidar com as próprias emoções e identificar e saber como lidar com as emoções dos outros, partindo do pressuposto que emoções são um aspecto importante da vida e que trazem a possibilidade do afeto, pertencimento e cooperação nas relações humanas. A criança desenvolve a habilidade de identificar e saber lidar com as próprias emoções quando ela tem a oportunidade, desde pequena, de expressar todas as emoções naturais no seu ambiente familiar, ou seja, sentir e expressar alegria, amor, medo, raiva e tristeza. Na AT (Análise Transacional) chamamos de emoções naturais, as emoções do estado de ego Criança Natural e que define na realidade, um aspecto estrutural do ser humano. São emoções adequadas ao estímulo em qualidade, intensidade e duração. A emoção está no presente. Ocorre que nas famílias nem todas as emoções naturais são permitidas, algumas geram indiferença ou repreensão por parte dos pais. Geralmente isto ocorre porque estas emoções causam desconforto aos pais (eles não sabem como lidar com essa emoção ou a temem inconscientemente) e/ou porque eles têm algum tipo de crença contra essas emoções, por exemplo, "homem não chora" (e, portanto não pode ficar triste) ou "você é homem, enfrente a vida com coragem" (não pode ter medo).
Eric Berne postula que os seres humanos nascem OK, ou seja, com a capacidade para a consciência, espontaneidade e intimidade nas relações e que