A construção da identidade nordestina em "vidas secas"
Maria Aparecida Machado de Souza[1] Zaqueu Leão de Castro
RESUMO: O artigo aqui presente pretende abordar a construção da identidade sertaneja, tendo como corpus de análise a narrativa em “Vidas Secas” (1938), do escritor Graciliano Ramos que levou ao limite o clima, meio-natural, homem / meio social, capaz de transformar as culturas, através da denúncia das condições precárias da vida nordestina.
PALAVRAS-CHAVE: identidade nordestina - seca – denúncia – linguagem
RESUMEN: El artículo aquí quiere para hacer frente a la construcción de la identidad sertaneja, con el cuerpo de análisis en la descripción de “Vidas Secas” (1938), por el escritor Graciliano Ramos que condujo a limitar el clima, el medio ambiente-recursos naturales, humanos y sociales, capaz de convertir los cultivos A través de La presentación de informes sobre las precarias condiciones de vida em el Nordeste.
PALABRAS CLAVE: identidadel Nordeste - seca - denuncia - lenguage
Introdução A identidade nordestina que pretendemos trabalhar neste artigo diz respeito ao texto literário na condição de texto ficcional, o qual contém elementos que servem de fonte de pesquisa considerando a sua especificidade enquanto estrutura narrativa. Esta é uma obra que levanta discussões a respeito da identidade sertaneja e nordestina. Em toda a narrativa apresenta momentos diferentes da vida de seus protagonistas que são Fabiano, Sinhá Vitória, o Menino Mais Novo e o Menino Mais Velho, Baleia e o papagaio. Nestes capítulos, o autor denuncia a falta de instrução do nordestino como uma das possíveis causas de sua miséria, mais que isto, mostra como a realidade no meio rural está subordinada à cidade (a qual simboliza o Estado). O Nordeste é metáfora de todos aqueles espaços em que o homem precisa se deslocar continuamente para poder sobreviver. Vidas Secas” é um romance