A construção da escola pública
Fazendo um resgate histórico da importância da educação no contexto das mais diversas sociedades, percebemos que, historicamente, a escola atende a interesses de quem a comanda; ela incorpora os valores da sociedade.
A igreja tinha um papel fundamental na propagação da educação, no Brasil iniciou-se com os jesuítas, mas 1975 eles foram expulsos pelo Marquês de Pombal, tornando-se assim, uma educação sobe o julgo dos interesses pessoais e políticos do Soberano.
A educação pública estatal deu-se inicio no Brasil no final do século XIX, começo do século XX, devido o processo de industrialização do país, que necessitava de trabalhadores capacitados para a necessidade mercadológica da época. Portanto, para compreendermos a escola temos que ter como referência o período histórico e cultural e verificar de qual ângulo que se observa.
Olhando a história com criticidade, podemos ver a escola como uma organização política, ideológica e cultural em que indivíduos e grupos de diferentes interesses, preferencias, crenças, valores e percepções da realidade mobilizam poderes e elaboram processos de negociação, pactos e enfrentamento.
A prática educativa se caracteriza articulando aspectos contraditórios, portanto, não é neutra, tem caráter político, uma vez que permite a opção.
As visões que as pessoas possuem a respeito da atualidade, formam a existência de diferentes interpretações da educação escolar na relação entre educação e sociedade. Assim forma-se o pensamento pedagógico, e é isso que percebemos historicamente nos profissionais da educação no Brasil, são comprometidos politicamente com a escola pública.
Hoje percebemos que com a aceleração das mudanças na sociedade há o surgimento de novas expectativas em relação à escola. Ela torna-se cada dia mais buscada, desde a infância até a pós-graduação, intensificando o tempo de permanência na instituição.
David Roger