A construção cultural do corpo feminino ou o risco de transformar meninas em "antas"
O texto A construção cultural do corpo feminino ou o risco de transformar meninas em “antas” tem como base um debate que trata o porquê de meninas serem consideradas como “antas” quando o principal motivo é capacidade motora. Doutor em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas, Jocimar Daolio faz uma boa discussão no texto.
O padrão de que homem tem que ser e representar uma figura de macho e mulher de delicada e bem feminina vem de tempos atrás, e isso não mudou muito, certo de que o preconceito já não é tanto, pois hoje temos uma jogadora de futebol melhor do mundo e que representa o Brasil. Com certeza ela deve ter sofrido muito preconceito em relação a isso, pois mulher jogar bola? Mulher? Soa um pouco estranho.
Desde pequenas, as meninas já são e tem tratamento para ser uma dona de casa, retrata o autor, nada de brincadeiras que façam a se sujar, sempre bonecas, casinhas e panelinhas. Brincadeiras dentro de casa.
Isso faz com que se um dia praticarem um esporte que exige coordenação motora mais específica as deixe com a auto-estima baixa. A falta da prática traz em mente de que são “antas” comparando com o sexo oposto que tem muito mais facilidade em realizar as atividades, explica o autor.
Em contrapartida, meninas se saem muito melhor que os meninos em atividades com dança, elas tem muito mais requebrado, o que desde cedo influência do meio as tornaram assim, diferente dos meninos que são taxados de trogloditas por não praticar o mesmo, e se praticar o preconceito entra a tona, como por exemplo, bicha, mulherzinha. Por este e outros casos que a igualdade em práticas para ambos os sexos não seja realizada, tornando uma sociedade medíocre.
Daolio acredita que a educação física sem preconceitos seria uma educação física sem diferenças, onde tornaria o ser