A consolidação do poder monopolista

A consolidação do poder monopolista
O processo de industrialização nos Estados Unidos no período de 1860 a 1880 foi marcado por acirrada guerra de tarifas onde os envolvidos nessa contenda não mediam esforços derrotar seus oponentes.
Os expoentes da indústria petrolífera, como John D. Rockefeller e sua companhia petrolífera, fazendo uso de concessões adquiridas junto às empresas ferroviárias e de práticas inescrupulosas, esmagaram a concorrência e construíram verdadeiros monopólios regionais. Tinham ainda à sua disposição uma ampla rede de espionagem que lhes permitia antecipar as negociações das companhias rivais. Na mesma proporção de astúcia e corrupção foram as guerras de tarifas das empresas ferroviárias, que beneficiavam as companhias monopolistas prejudicando as companhias menores. Outra prática comum dessas empresas era a extorsão de dinheiro das cidades onde a ferrovia devia passar. Elas ameaçavam não passar por essas cidades e consequentemente arruiná-las financeiramente e para cumprir o que já estava no projeto cobrava grandes somas de dinheiro dos homens notáveis dessas cidades. Manipulavam também os políticos para obterem do governo doações de terras públicas, adquirindo grandes extensões territoriais. Os empresários dessa época também fizeram fortuna às custas da guerra civil, vendendo armas, suprimentos e cavalos a preços altíssimos.
As empresas que sobreviveram e saíram vitoriosas dessa contenda acumularam experiência e fortuna e perceberam que seria mais proveitoso deixar de lado essa concorrência turbulenta e agressiva e passaram a cooperar entre si para obterem lucros mais volumosos. Formando imensos monopólios capitalistas que permitia taxar o preço das mercadorias a seu bel prazer sem correr riscos financeiros, deixando a competição para as pequenas empresas sobreviventes.
As empresas monopolistas confrontaram-se com uma crescente oposição popular contra os abusos cometidos pelas mesmas. Esse descontentamento popular refletiu-se na campanha