A CONCEPÇÃO ESCOLAR DA LEITURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
CURSO DE LETRAS
PPC
Aluna: Fabiana Moreira Santiago de Sousa
KLEIMA, Ângela. Oficina de leitura: teoria & prática.8.ed.Campinas:Pontes,2001. Cap.02: A concepção escolar da leitura. A CONCEPÇÃO ESCOLAR DA LEITURA- Concepções teoricas
A prática de leitura é um fator primordial para o aprimoramento da habilidade escrita, pois aqueles que lêem bem desenvolvem uma produção textual mais elaborada.
Porém, a realidade encontrada em nossas escolas é outra, pois se perguntarmos aos professores de língua portuguesa se seus alunos gostam e praticam a leitura, a resposta será não. Salvo poucos que por hábitos que na maioria vêem de casa, fazem da leitura algo prazeroso.
Um dos vários desafios a ser enfrentado na escola é o de fazer com que os alunos aprendam a ler. A aquisição da leitura contribui para agir com autonomia nas sociedades letradas.
Apesar de hoje as diretrizes curriculares trazerem reformas sobre a maneira de como se deve ensinar a Língua Portuguesa, na prática isso ainda não acontece, nem dentro e nem fora do contexto de sala de aula. Segundo Kleiman (2001,p.15)
Referimo-nos, por exemplo, ao lugar cada vez menor que a leitura tem no cotidiano do brasileiro, á pobreza no seu ambiente de letramento ( o material escrito com o qual ele entra em contato, tanto dentro como fora da escola), ou ainda, á própria formação precária de um grande número de profissionais da escrita que não são leitores, tendo, no entanto, que ensinar a ler e a gostar de ler.
Para ensinar leitura é necessário conhecer suas concepções. Ângela Kleimam (2001) discorre sobre as práticas que inibe, ao invés de promover a formação de leitores.
Segundo a autora, a leitura como decodificação trata essa prática como um mecanismo de pareamento de palavras do texto com as palavras idênticas numa pergunta ou comentário. Basta o aluno conhecer as letras (símbolos gráficos) e saber junta- lás, pois sua interação com o texto não tem grande relevância. A