A concentração do capital

Introdução: Segundo Marx a concentração do capital é uma tendência central e fundamental do capitalismo, encontrando assim, ele, uma distinção entre concentração e centralização. A medida que a economia cresce, acelera-se a concentração de capital. Para Marx esse progresso era obtido no capitalismo, por meio de recursos produtivos colocados à disposição do trabalhador, quanto mais matéria-prima, mais produtos são fabricados. A medida que o sistema se amplia, mais máquinas são utilizadas para uma boa produção de trabalho. E é com essa maquinaria que o ser humano produz cada vez mais. Vemos aqui, a concentração do capital. Esta concentração é um crescimento por acumulação dos capitais individuais, onde se produz mais com menos trabalho.
Os capitalistas sempre buscam a melhor técnica de trabalho para se destacar entre os demais, visando mais produtividade e um maior capital com o resultado obtido.
Além da concentração do capital, há um outro processo que Marx chama de expropriação de capitais por outros capitalistas. Esse fato Marx definia como centralização. Nessa luta os capitais maiores expropriam os menores. A concorrência entre os capitalistas se faz através da redução de custos e de maior produtividade, aqueles que conseguem produzir em maior escala tem mais vantagens em relação aos outros na luta da concorrência do mercado. A conjuntura da economia capitalista se caracteriza por uma fase de crescimento de produção e depois por crise, seguida de uma fase de depressão. No período de ascensão as empresas crescem por acumulação de capital, já na fase da depressão, a riqueza material quase cessa. Desse modo, ao longo do desenvolvimento do capitalismo, temos fases de acumulação e concentração e depois fases de depressão. A experiência histórica do capitalismo no Brasil retrata uma ascensão no processo de industrialização onde novas empresas surgiram, outras cresceram acumulando capital. Empresas pequenas tornaram-se médias e empresas