A classe C ou a nova classe m dia brasileira 1
Atualmente a classe C ou a nova classe média gaúcha representa mais de 61 % da população regional. Uma família é considerada de classe média quando tem renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.591. A elite econômica (classes A e B) tem renda superior a R$ 4.591, enquanto a classe D (classificada como remediados) ganha entre R$ 768 e R$ 1.064. A classe E, por sua vez, reúne famílias com rendimentos abaixo de R$ 768. Desde 2002, a probabilidade de ascender da classe C para a classe A nunca foi tão alta, e a de cair para a classe E nunca foi tão baixa.
Muitos setores beneficiam-se com esse crescimento , pois a referida classe “não quer abrir mão de suas conquistas”, e com personalidade , a classe C quer produtos que considerem seus valores e princípios, seu estilo de vida e suas atitudes. A população desta classe é mais jovem, até 34 anos, os afrodescendentes são a maioria, as mulheres tomam mais decisões, têm mais responsabilidade. Dentro dessa segmentação, separando 4 tipos de perfis de consumo.
Os racionais, com mais de 35 anos, que atuam com reflexão e confiança, planejam compras e buscam vantagens, os consumistas, que são a maioria mulheres, que atuam com auto valorização e egocentrismo, sendo frequente o consumo impulsivo, mas planejado quando caro.
Os conformistas, que são a maioria homens, que são centrados e vivem no presente e não analisam ou planejam compras.
Também os personalistas que são a maioria jovens que não gostam de ficar em casa, rejeitam tradições e o consumo é coadjuvante.
A classe C também é menos preocupada com a qualidade na alimentação, menos propensa a excessos alimentares e à atividade física e menos ligada à prevenção. No quesito educação, ela é basicamente formada no fundamental e parcialmente no segundo grau.
Um dos grandes fatores que influenciaram este fato tanto no Rio Grande do Sul quanto no Brasil foi o maior acesso ao ensino superior, devido aos incentivos oferecidos pelo governo