A ciência, o poder e os riscos

Introdução

Ciência. Esta palavra tão curta e no entanto tão complexa.
Quando pensamos em ciência automaticamente lembramo-nos de experiências, já que a nossa paixão, a paixão, e instinto até, do ser Humano, é a descoberta.
Mas provavelmente algo em que nós não pensamos é naquilo que se encontra mesmo diante dos nossos olhos a todas as horas, minutos, segundos.
Quando olhamos para uma mesa, uma caneta, um livro, um relógio, roupa, edifícios, nós temos a tendência de nos esquecermos que todos estes aqui mencionados e muito mais não existiriam se não fosse pela ciência. Pelo desenvolvimento do conhecimento científico. Pela curiosidade e busca de respostas, soluções e mais questões por parte deste ser com tanta racionalidade e por vezes tão irracional, o ser Humano.
No entanto, e considerando tudo o que até aqui disse como sendo verdade, também assim será verdadeiro o facto que embora a ciência seja algo que nos tem ajudado ao longo de tantos anos, também esta tem o seu lado negativo, obscuro, negro, que todos fingimos não ver, ouvir, reconhecer, desejando sempre que um dia acordemos e este não passe de um pesadelo. Nunca isto acontecerá. A verdade, nós todos bem a sabemos, e temos de abrir os nossos olhos para a mesma.
Neste trabalho vou-vos falar desta tão bela e maligna ciência, do poder, algo que possuímos mas queremos sempre obter mais, e dos riscos destas duas, que, tal como as inumeráveis virtudes, são mais do que é possível contar.

Autores e teses que serviram de base para o meu trabalho

Levi Malho

Uma incógnita, este autor de dois livros, cada um com sua tese, seu pensamento.
Levi António Duarte Malho, português, tendo sido há alguns anos um professor associado do departamento de filosofia da faculdade de letras da universidade do Porto, encontra-se agora reformado, sendo esta a única informação existente sobre ele e a fotografia que aqui acompanha este texto, a única existente desta mesma personagem que se conseguiu manter oculta na