A cidade e a circulação

ALEXANDRE CHAN
Arquiteto

Brasília / DF

A CIDADE E A CIRCULAÇÃO

Em pouco mais de 40 anos de sua inauguração, Brasília ultrapassou todas as expectativas para seu desenvolvimento, possuindo hoje cerca de 1 900 000 habitantes, dos quais mais da metade trabalha no DF mas reside nos arredores.

A expansão urbana motivou o Governo do Distrito Federal , via TERRACAP - Agencia de Desenvolvimento do DF para a necessidade de construção da nova ponte - A TERCEIRA PONTE NO LAGO SUL - para o atendimento ao Setor Habitacional individual Sul - SHI SUL e também as cidades de Paranoá e São Sebastião, ( 5,9% da população do DF ), alem dos Setores Habitacionais Dom Bosco, São Bartolomeu e Jardim Botânico.

A nova comunicação viária seria também uma nova articulação no tecido urbano, ampliando sua importância formal e paisagística ao se constituir em monumento e ponto de referencia no desdobrar da cidade,.

O AMBIENTE URBANO

O Plano Piloto de Brasília tornou-se Patrimônio Cultural da Humanidade, consagrado pela UNESCO, em 1987. Cresceram as providencias para a preservação do Plano Piloto em suas quatro escalas: a MONUMENTAL (O conjunto dos espaços administrativos), a GREGÁRIA (Zonas centrais), a RESIDENCIAL (As asas Norte e Sul do plano) e a BUCÓLICA (Os espaços livres).

Já se procurou reverter o processo de privatização das margens do lago com projetos de vários pólos constituídos por empreendimentos voltados para turismo, cultura e lazer, incluída a participação da iniciativa privada. A existência da nova ponte ampliaria a importância das providências, seja como parte da paisagem, seja como mirante voltado para o espelho d’água e suas margens renovadas, seja como objeto grandemente motivador daqueles usos.

AS FUNÇÕES DA PONTE JK

Compondo o programa de projeto da ponte, vemos as funções:

FUNÇÃO ORGÂNICA
Sua atuação como artéria importante no organismo da cidade em desenvolvimento, constituindo-se em equipamento urbano agora