Carta de Atenas

A rede das vias urbanas são ramificações que se desenvolveram ao redor das grandes vias de comunicação.
Na idade média as cidades militares ou de colonização eram cercadas por muralhas, por questões de segurança, sendo essas o limite das suas vias de comunicações. Outras cidades, mais numerosas, eram fundadas a partir da intersecção de duas grandes vias que atravessavam a região ou fundadas no ponto de cruzamento de vários caminhos radiais que partiam de um centro comum.
As vias acompanhavam a topografia das cidades, por isso geralmente seus traçados eram sinuosos.
Nessas cidades as primeiras casas eram construídas à beira das ruas, dando origem às ruas principais. Essas ruas se ramificavam dando origem à ruas secundárias conforme a cidade ia crescendo.
As primeiras vias serviam para a circulação de pessoas e coches.
Problemas:
Devido as muralhas, as cidades medievais não tinham a liberdade de crescimento , por isso era preciso agir com economia para que o terreno pudesse ser ocupado o seu máximo. Sendo assim, as ruas e ruelas eram estreitas para abrigar a maior quantidade de habitações possíveis, o que, mais tarde, tornaria difícil adaptá-las às novas velocidades promovidas pelos novos veículos mecânicos.
Tamanho das ruas inadequadas se opõe as novas velocidades mecânicas e à expansão regular da cidade. O problema aparece com a dificuldade de conciliar as diferentes velocidades: naturais (pedestre, cavalos) mecânicas (automóveis, bondes, ônibus).
Distância entre os cruzamentos das ruas não era conveniente para a progressão dos veículos nas vias.
As vias principais são muito estreitas e geram um tráfego intenso,sendo que não é uma solução fácil e nem sempre eficaz.
Redes das vias férreas são um obstáculo para a urbanização uma vez que isolam os bairros habitacionais e impedem o contato desses com elementos vitais da cidade, afetando a economia e urbanização da cidade.
Segundo a Carta de Atenas, a circulação seria uma função primordial da