A cidadania e a inclusão social
Em termos econômicos, é notável que, numa era de avanços tecnológicos e informativos, o acesso á educação de qualidade e aos meios modernos de comunicação torna-se um requisito fundamental no mercado de trabalho. Pois, aqueles que não atendem ás exigências intelectuais cobradas, normalmente, não têm oportunidades de emprego e, consequentemente, se envolvem em trabalhos informais ou, até mesmo, na criminalidade.
Além do mais, a exclusão do mundo atual atinge, também, os chamados deficientes físicos, que ainda enfrentam muitas barreiras na conquista de uma plena cidadania. Tais obstáculos se referem, por exemplo, aos direitos sociais, uma vez que existem poucas escolas com infraestrutura adequada e poucas oportunidades de trabalho. Além disso, a livre circulação de tais indivíduos é prejudicada pela falta de estruturas planejadas e preparadas.
Do mesmo modo, muitos indivíduos são excluídos por aspectos comportamentais como o uso de piercings e tatuagens e a opção sexual. Tal exclusão se dá pelo fato de muitos deles não conseguirem cargo de trabalho, por puro preconceito dos empregantes, além de alguns tatuados serem abordados, por autoridades policiais, por aparentarem ser ” bandidos”.
Diante disso, é evidente que ainda faltam muitos avanços para que tenhamos, de fato, uma inclusão social. Assim, fazem-se necessárias medidas que promovam uma plena igualdade social em termos educacionais, trabalhistas e judiciais, o que exige um trabalho conjunto entre estado e população.