A cartografia digital
A CARTOGRAFIA DIGITAL ELIANE ALVES DA SILVA O início dos Anos 90 foi marcado pela Cartografia Digital. As técnicas de computação gráfica apareceram como ferramenta no auxílio ao desenvolvimento de projetos de desenho geométrico, para a concepção de aeronaves, nos Anos 60, com o nome de Computer Graphics – Computação Gráfica e mais tarde passaram a chamar-se CAD – Computer Aided Design e CADD – Computer Aided Drafting Design. Com a evolução surgiram o CAE – Computer Aided Engineering e o CAM – Computer Aided Manufacturing. A utilização dos sistemas CAD na produção de documentos cartográficos possibilitou o desenvolvimento dos sistemas AM/FM – Automated Mapping/Facilities Management. E finalmente, surgiram os Sistemas LIS – Land Information System. A digitalização é o processo de conversão de pontos e linhas de um mapa convencional para o formato compatível no uso em computador. No processo de digitalização de um mapa devem ser considerados: a identificação das características cartográficas do mapa (escala, sistema de projeção e sistema geodésico); anotações de informações complementares no mapa a ser digitalizado, como o código de entidades gráficas; compilação de outras informações e atualização do documento. A digitalização automática ou rasterização é a discretização do mapa em unidades retangulares homogêneas ou pixels através do emprego do scanner (de mesa, de tambor ou de rolo). Após a digitalização, a imagem raster sofre um processo de edição, é como se fosse uma limpeza para melhorar a apresentação ou mesmo para prepará-la para a vetorização. O processo de conversão raster/vector pode ser gradativo e vai depender do tipo de documento cartográfico a ser vetorizado, sua origem, seu estado de conservação. A vetorização permite a definição dos atributos das entidades evitando perdas de representação gráfica. A vetorização automática utiliza técnicas de processamento digital de imagens para rastrear pixels de uma imagem raster, é um processo muito rápido. A