A capacidade de adaptar
No atual cenário em que vivemos - globalização, utilização constante de tecnologias de informação, concorrência acirrada - o que conta já não é só o conhecimento ou a informação que dispomos, mas essencialmente a nossa capacidade para aprender constante e de trabalhar de forma colaborativa.
Aproveito aqui o mote das Olimpíadas no Rio 2016, para esboçar uma comparação entre a performance de um profissional competente com a de um atleta de sucesso. O atleta treina diariamente com dois objetivos: trabalhar seus pontos fortes e minimizar os seus pontos fracos e consequentemente conquistar vitórias e construir uma carreira bem sucedida.
Para sermos profissionais competentes, devemos ser como atletas profissionais que estão em treinamento permanente, sempre procurando meios de melhorar seu desempenho, numa busca constante por maneiras de aperfeiçoar a qualidade dos serviços prestados.
Mas o que vêm a ser competência? São várias as definições para o termo competência, de acordo com a teoria da Administração, podemos conceituar competência como um conjunto de saberes, um estoque pessoal de recursos. Apesar do termo competência ser confundido com habilidade, a habilidade, por si só, não torna alguém competente.
Trago aqui um quadro de competências proposto pelo teórico Le Boterf, que afirma que o profissional deve:
Saber agir: Saber o quê e por quê faz. Saber julgar, escolher, decidir.
Saber mobilizar recursos: Criar sinergia e mobilizar recursos e competências de outras pessoas.
Saber comunicar: Compreender, trabalhar, transmitir informações e conhecimentos.
Saber aprender: Trabalhar o conhecimento e a experiência, rever modelos mentais; saber desenvolver-se intelectualmente e emocionalmente.
Saber engajar-se e