A avaliação no sistema educacional brasileiro
Prof. Me. Euclides Delbone - TIDE Introdução: O sistema educacional brasileiro, construído historicamente, se revela ao longo do tempo com significativas modificações. As modificações decorrentes sempre foram coagidas pelos condicionantes sociais, políticos e econômicos. Às vezes se manifesta numa atitude ingênua e passa atuar sem perceber as necessidades impostas pela sociedade, quer escolar quer escolarizável. Só analisando criticamente as forças políticas, econômicas, sociais e culturais da sociedade se torna possível, desde que detectadas, elaborar procedimentos de ensino que contemplem e respondam tais necessidades. O objetivo hoje da escola é preparar o aluno para a cidadania ou preparar o aluno atuar na transformação social? O pressuposto da escola é a escola cidadã, ou escola de transformação social? O desempenho docente em sua práxis está em harmonia com os princípios educacionais das tendências pedagógicas críticas? O profundo significado da pedagogia histórico-crítica exige atitudes educacionais radicais na ação do educador numa atuação holística. É possível educar criticamente com procedimentos pedagógicos não críticos? Seria esta a manutenção de uma escabrosa contradição prosopopéica. Segundo Saviani (1995, p. 27) “não pode ser possível entender a educação senão a partir dos seus condicionantes sociais”. A metodologia seguida neste artigo será, como evidenciada acima, empirico-analítica. Esta análise é o objetivo geral deste trabalho, ao mesmo tempo explorar, descrever e explicar os aspectos importantes da contribuição das pedagogias críticas para a práxis pedagógicas. Instigando ao ato reflexivo, propõe-se vários questionamentos indispensáveis como forma de aguçamento cognitivo. Há possibilidades de se manter ação-reflexão-ação em procedimentos educacionais alheios aos condicionantes críticos sócio-políticos-educacionais? Considerando o programa pedagógico estabelecido