A ausencia mais presente
Estava eu ali
Em mais uma madrugada pensado nela
Veio em mente aqueles olhos lindos
Que nela, era a coisa mais bela
Um olhar misterioso
Que de vez me enfeitiçou
Fico perguntando-me toda noite
Isso é paixão ou é amor?
Qual dos dois sentir primeiro?
Qual dos dois eu acatar?
O amor que dizem eterno
Ou a paixão que explode no ar? Ao ouvir a sua voz
Fiquei um tanto quanto curioso
Se a voz é tão linda
O beijo deve ser maravilhoso
Mas aprendi com o Titanic
A ir com pressa e devagar
Pois, o coração de uma mulher
É um misterioso oceano a desvendar
São versos simples que levam rimas
Versos simples de exatidão
Só não sei como explicar
Ela ser a ausência mais presente
Cravada em meu coração...
Atitude muito boa e necessária a de Daniel Alves. Eu gosto de dizer que o preconceito só atinge quem o recebe de bom grado. É tipo assim, se alguém lhe ofender, apenas dê um sorriso, vc vai deixar o agressor desconcertado e, isso não é covardia, é apenas uma maneira de não perder tempo com coisas inúteis e irrelevantes.
Todos nós não somos macacos, nós apenas temos uma ancestral em comum. Ainda existe o elo perdido e para quem acredita no criacionismo, aderir à essa teoria de Darwin, é meio que contraditório.
Sou negro, e sim, já sofri preconceito, mas todos tornaram-se irrelevantes diante do fato de eu não ter me sentido ofendido. Tem as exceções dos preconceitos que lhe impedem de viver de tal maneira, ou frequentar tal lugar, os olhares tortos em lugares chiques, as abordagens policiais cheias de suspeitas e julgamentos precoces, os genocídios do jovens nas favelas, que na maioria das vezes, são negros, e por aí vai. Esses sim, devem ser combatidos e levados as autoridades, mas piadinha desse tipo? Oxi. Chega ser até um elogio ser chamado de macaco. Um ser puro, inteligente pra caralho, talvez, ou se não, o mais inteligente do reino animal.
Ser chamado de macaco pode ser considerada uma piada de mau gosto