A Atualidade de Marx
As antiquíssimas indústrias nacionais foram aniquiladas, e são ainda diariamente aniquiladas. São desalojadas por novas indústrias cuja introdução se torna uma questão vital para todas as nações civilizadas, por indústrias que já não laboram matérias-primas nativas, mas matérias-primas oriundas das zonas mais afastadas, e cujos fabricos são consumidos não só no próprio país como simultaneamente em todas as partes do mundo.2
Quanto às consequências geradas pela crise, Marx também se mostra atual, ao definir o proletariado como “uma mercadoria como qualquer outro artigo de comércio e estão, por isso, igualmente expostos a todas as vicissitudes da concorrência, a todas as oscilações do mercado.”3, e assim explicar o desemprego. Com as empresas falidas, ou pelo menos com uma situação financeira menos favorável, o trabalhador é despedido, e fica a espera de que a economia mundial melhore e o mercado volte a precisar dele. Um segundo efeito da crise, trata-se de um paradoxo do próprio capitalismo, mais especificamente, do