Marx: política e revolução
Resumo informativo
Raimundo N. Martins dos Santos[1]
O presente trabalho tem como finalidade evidenciar de forma resumida o capitulo sete, Marx: “Politica e Revolução”, da coletânea “Os clássicos da política” organizado por Francisco C. Weffort .
O referido capítulo tem seu corpo divido em duas partes, uma que comenta sobre a contextualização histórica referente à obra de Marx numa época onde a revolução fazia-se presente em boa parte do continente Europeu , sobretudo na Alemanha. E a sua segunda parte tem se seu corpo literário dedicado aos fragmentos selecionados de algumas das obras de Karl Marx.
Logo nas primeiras abordagens o autor exterioriza um breve histórico a respeito do ano em que nasceu Marx e o que este filósofo presenciou ao longos de sua vida em meados do seculo XIX, sendo que logo em seguida, esse momento histórico de sua vida seria melhor pintado pela própria pessoa de Marx no decorrer de sua trajetória intelectual.
Segundo o autor, o teórico alemão concentra suas críticas em tempos ligados, principalmente ao da emergência da burguesia e do proletariado, surgimento do capitalismo industrial e da consolidação das nações e dos Estados modernos, dinamismo modernizador, que fora bem ilustrado em uma de suas obras denominadas de “O manifesto comunista” e especialmente, em “O capital”.
Mais adiante, no que se intitula “Do direito a economia”, Weffort nos diz que – o roteiro do pensamento de Marx está explicito no célebre “Prefácio” de Constituição à crítica da economia política, de 1859. Onde Marx começou, nos anos de 1841-1843, pelos estudos do direito, da filosofia e de história, buscando estabelecer uma revisão crítica da teoria dialética hegeliana a qual, diga-se de passagem, foi de grande influência para as formulações teóricas de Marx, ainda que seja "pelo avesso", como muitos gostam de colocar. Apenas em um momento posterior surgem os textos mais propriamente revolucionários e uma efetiva crítica à economia