Organizacoes complexas
Quando se fala de organizações complexas ou teoria da complexidade, vem em mente a ligação com a palavra complicado. Na verdade, complexo, como adjetivo, segundo o dicionário, significa algo: que abrange ou encerra muitos elementos ou partes; que pode ser observado de vários aspectos; complicado. Porem entender a complexidade de algo não significa entende-lo como complicado.
Segundo Corrêa et al (2009), “a teoria da complexidade estuda os sistemas adaptativos complexos, ou seja, estuda qualquer conjunto de elementos ou agentes que interagem dinamicamente entre si reproduzindo seu próprio comportamento”. Mostra então a relação entre indivíduos em situação de mudança, que é constante.
Os sistemas complexos adaptativos, possuem dinamismo que os torna capazes de responder ativamente ao que ocorre ao seu redor tornando-os “qualitativamente diferentes de objetos estáticos” (Waldrop,1994, p.12). Estes objetos estáticos, como estrelas e planetas, são sistemas complexos, porém não adaptativos, já que não são capazes de aprender.
Nas organizações, encontramos diversos sistemas complexos. A complexidade organizacional possui diferentes divisões que devem se interdisciplinar, relações essas necessárias para o bom funcionamento da organização. Na administração Complexa têm-se como foco, quatro eixos fundamentais: autonomia, cooperação, agregação e auto-organização.
O papel dos lideres é o de criar e manter condições propicias para que:
Os indivíduos tenham o direito e que sejam capazes de agir com autonomia;
Os indivíduos reconheçam as situações em que vale a pena cooperar;
Os indivíduos conheçam tanto as restrições existentes para a realização do objetivo em torno do qual se agregam, como também suas implicações para a realização dos objetivos da organização;
O sistema se auto-organize.
3.1 Autonomia
Autonomia é definida como sendo a faculdade do indivíduo orientar sua ação com base em sua própria capacidade de julgamento. As