A Atividade Racional

Cap. 2 - A Atividade Racional

Disciplina: Introdução à Filosofia Prof: Fabio Di Clemente
Aluno: Stéfano Pinto Rogério Turma: Pedagogia Noturno 2014/2

A atividade racional diferencia a filosofia em duas notáveis modalidades. São elas: a intuição (ou razão intuitiva) e o raciocínio (ou razão discursiva).
Como o nome bem sugere, a razão discursiva se vale de uma série de etapas e análises contínuas sobre o objeto de estudo, para que se possa chegar a uma conclusão convincente sobre o mesmo, captando-o assim da maneira mais abrangente possível.
Já sua companheira, a razão intuitiva, é baseada em uma análise instantânea que abrange todo o universo do objeto de estudo e de uma única vez. Para tanto, não são necessárias etapas de análise e comprovações, apenas a própria intuição.
Talvez por se mostrar de maneira tão imprecisa, a razão intuitiva ainda se divida em dois tipos, para facilitar sua compreensão: a intuição sensível ou empírica e a intuição intelectual.
A intuição empírica é bem particular. Sua análise capta o objeto em todas as suas características, fazendo referência a lembranças pessoais do sujeito em questão. Como situações vivenciadas somente pelo mesmo e, portanto, somente reconhecidas por ele. Por esse motivo se torna intransferível, já que tal entendimento está alta e psicologicamente vinculado ao seu portador.
Diferentemente da intuição sensível, a intuição intelectual é universal, portanto mais abrangente. Isso ocorre por se tratar de uma análise mais objetiva, voltada para fatores resultantes da própria análise e não somente do objeto de estudo sobre o qual é realizada. É possível se experimentar dois vinhos diferentes, mas tal diferença (na acidez, por exemplo) só fica evidente pela análise intelectual, que voltará sua atenção para a acidez, enquanto a intuição sensível se atentará para os vinhos e não para suas distinções.
Em todos esses casos, só é possível se estudar algo, com base na ideia que temos dele. Essa ideia se desenvolve