A arte na estratégia e a estratégia na arte
A frase a “arte da estratégia” muito utilizada nas escolas de administração foi a motivação para o artigo Ticiano x Tintoretto: A Batalha da Arte da da revista Business Strategy Review. O autor do artigo utilizou a história das inovações na arte e os tipos de batalhas de inovações existentes nos mercados como um todo para demonstrar a importância do “novo” nos mercados.
De acordo com o autor a inovação estratégica acontece quando uma empresa ident9ifica lacunas nas posições dos concorrentes e os supera fazendo crescer o seu mercado. Essa inovação estratégica não é um conceito novo e possui raízes históricas profundas.
Dessa forma, o autor relatou a história da arte na Itália entre os séculos 9º e 12º , na qual Veneza, uma cidade-estado, com um forte poder e uma estrutura política e econômica que estimulava o mercado de arte. Os venezianos desejavam mostrar suas riquezas e seu status e a arte era um meio dessa exibição.
No século XV e XVI Ticiano dominou o mercado das artes na Europa. O pintor inventou uma nova forma de pintar que despertou o interesse de todos. Essa nova técnica permitia pintar telas gigantescas. Devido a isso Ticiano não tinha ninguém para desafia-lo até que surgiu Tintoretto. Esse artista desenvolveu uma técnica diferente da tradicional e desenvolvia seu trabalho de forma mais rápida produzindo maiores quantidades de obra. Ao contrário de Ticiano que possuía um público mais seleto, Tintoretto manteve os preços de suas obras mais acessíveis.
Essa “popularização” da arte por Tintoretto preocupou o mercado da arte na Europa. Contudo, esse novo método e mercado foi reconhecido na Europa. Tintoretto foi inovador em matéria de técnica e estilo, na visão de quem era o cliente em potencial e na gestão da cadeia de valor da produção de arte.
As pesquisas mostram que a inovação estratégica é necessária para as empresas pequenas ou entrantes no mercado, já que essas terão que concorrer com organizações