Filósofos estruturalistas
Estruturalismo
O que determina o modo como pensamos, nos relacionamos com os outros, nos comportamos a mesa, nos vestimos e vivemos em família? Será que cultura e sociedade foram historicamente construídas pela ação do homem ou existiriam estruturas ocultas que explicariam nossos hábitos? Para o estruturalismo francês, movimento intelectual que atingiu seu apogeu na segunda metade da década de 1960, a segunda hipótese seria mais viável para investigar tais fenômenos. Pode-se dizer que o Estruturalismo foi o último movimento filosófico francês a ganhar notoriedade mundial, logo após o existencialismo, corrente criticada em debates que envolveram dois dos maiores expoentes dessas escolas filosóficas, respectivamente, um deles foi Michel Foucault (1926-1984). Mas o estruturalismo reuniu pensadores de diversas áreas das ciências humanas, a ponto de ser difícil encontrar um núcleo coeso que permita classificá-lo como sistema filosófico. Na verdade, o estruturalismo é mais um método de análise, que consiste em construir modelos explicativos de realidade, chamados estruturas.
Por estrutura entende-se um sistema abstrato em que seus elementos são interdependentes e que permite, observando-se os fatos e relacionando diferenças, descrevê-los em sua ordenação e dinamismo. É um método que contraria o empirismo, que vê a realidade como sendo constituída de fatos isolados. Para o estruturalismo, ao contrário, não existem fatos isolados, mas partes de um todo maior. Assim, compreende-se que: * Alguns fenômenos podem ser explicados não pelo que deixam à mostra, mas por