A Arte Medieval
INTRODUÇÃO
A arte medieval sofreu uma grande influência da Igreja Católica.
As artes que mais se destacaram na Idade Média foram as artes plásticas: arquitetura, pintura e escultura. Suas principais realizações foram as igrejas, podendo-se distinguir, nelas, dois estilos básicos: o românico e o gótico.
O estilo românico pode ser considerado uma evolução da arte romana. O teto em abóbada. (abóbada é uma obra de fábrica curvada que serve para cobrir o espaço compreendido entre duas paredes ou entre vários pilares) e, principalmente, o arco pleno, apoiado em colunas, são suas marcas principais.
Com muitas variantes regionais, o românico tem algumas características comuns, que são:
Na arquitetura;
Na decoração; na pintura; e na escultura.
Na arquitetura: A impressão de solidez inabalável das construções, firmemente plantadas no solo. Um efeito visual perfeito, para transmitir a confiança na solidez da Igreja Católica, num mundo agitado e inseguro. Para aguentar o peso das abóbadas de pedra, usam-se colunas grossas e paredes maciças, reforçadas, do lado de fora, por contrafortes. Para não enfraquecer as paredes, as janelas são poucas e estreitas, criando contrastes de luz e sombra no interior, que transpira recolhimento e paz.
Ao contrário da igreja românica, solidamente plantada na terra, a catedral gótica é um movimento em direção ao céu. Tanto no exterior como no interior, todas as linhas da construção apontam para o alto. Essa atração para cima é acentuada pelo uso de arcos pontudos (arcos ogivais), substituindo os arcos plenos do estilo românico. As abóbadas tornam-se mais leves que as do românico. Além disso, parte do seu peso é distribuído externamente, por meio de arcobotantes, apoiados em contrafortes. Com esta solução de engenharia, foi possível reduzir a espessura das paredes e colunas, abrir numerosas janelas e elevar o teto a alturas impressionantes. As paredes são rasgadas por imensos painéis de vidro (vitrais), que