A arte do sec XX
Aula da professora Miram Moura
Brasil: A Semana de Arte Moderna – 1922
As primeiras décadas do século XX testemunharam uma série extraordinariamente rápida de movimentos revolucionários na arte e na arquitetura, correndo paralelos a uma dramática evolução na literatura, na música, na ciência e tecnologia, na estrutura política e social.
Foi como se os grandes artistas do século XIX tivessem aberto as comportas de um vasto e variado oceano de criatividade artística.
Os pintores afirmavam a maior liberdade possível e abandonaram os materiais usuais da pintura.
Passam a inventar formas independentes do mundo visível e auto-suficientes.
Cada novo movimento trazia consigo um exército de imitadores e satélites; cada revolução produzia seu próprio academismo.
A história da arte do século XX é toda feita de magníficos e grandiosos saltos para a frente e extraordinárias regressões, de notável e límpida visão por parte de um punhado de protagonistas e de incompreensão e, portanto, desvalorização, por parte de muitos, de brilhantes realizações e gestos vazios, de profunda originalidade e superabundante demagogia. Mas, embora caótica, é uma história de perpétua e infatigável vitalidade.
O Fauvismo:
O primeiro desses movimentos revolucionários a se apresentar em público foi o Fauvismo. Henri Matisse (1869-1954) e um grupo de amigos, contribuíram com um conjunto de quadros para uma exposição em Paris (1905), vendo-se logo rotulados de “feras” (fauves) e suas obras descritas como “borrões ingênuos e selváticos de uma criança brincando com sua caixa de tintas.
Cubismo
O jovem espanhol Pablo Picasso, nascido em 1881, passara a mocidade em Barcelona, onde ele e seus amigos consideravam o Art Nouveau como uma abertura para uma arte nova, livre e expressiva.
Em 1904, instala-se em Paris. Nas pinturas dos chamados Período Azul e Rosa (1901 e 1905), desenvolveu um idioma pessoal, capaz de transmitir temas líricos e