Museu da Língua Portuguesa
A visita ao museu da Língua Portuguesa, realizada na data 07/01/14, foi um importante contato direto com o que a presente pesquisa se propõem a investigar, ou seja, justamente como os meios tecnológicos podem auxiliar na compreensão e divulgação do patrimônio material e imaterial.
Neste importante projeto, inaugurado recentemente na cidade de São Paulo, no edifício da Estação da Luz, pôde-se notar como a articulação bem engendrada do aparato tecnológico, que não necessariamente significa enormes dispensas (como no caso da articulação de projetores, por exemplo, algo relativamente simples), auxilia demasiadamente na apreensão do que se pretende preservar.
Seria, talvez, um dos mais importantes exemplos brasileiros do que o francês Michel Van Praet defenderia como “auxiliar didático à interpretação dos conteúdos, e não como suportes atrativos principais”1
Uma experiência bastante dinâmica e interativa é proporcionada aos visitantes, sejam eles de qualquer faixa etária, possibilitando uma memória mais viva, mais marcante, mudando completamente a idéia tradicional que se tem de museu.
É válido notar de que forma conseguiu-se tratar um patrimônio bastante abstrato, o imaterial, no caso a língua Portuguesa.
Para tal, foram usados diversos artifícios como suportes virtuais, que seriam eles, os vídeos, expostos tanto no terceiro pavimento como no corredor do segundo pavimento; as projeções nas tesouras do telhado e nas paredes do próprio edifício antigo (patrimônio arquitetônico); os terminais de consulta das diversas origens de nossa língua; e, principalmente as mesas interativas do Beco das Palavras, uma experiência estimulante, fazendo com que os visitantes passem muito tempo, sem perceber, na busca divertida de juntar palavras a fim de descobrir sua origem e significado.
Outro artifício, seria o suporte material que proporciona a preservação do imaterial, sendo eles, por exemplo, a disposição de objetos,