Fichamento
CAPÍTULO 1
A autora inicia o texto falando acerca do uso do termo Psicologia, dizendo que usamos desta em nosso cotidiano. Ela deixa claro que esta psicologia usada no cotidiano não se refere à psicologia dos psicólogos, e a denomina de psicologia do senso comum, no entanto, ainda se definiria como psicologia. É enfatizado no texto que cada pessoa carrega consigo um domínio mesmo que supérfluo do conhecimento atribuído à Psicologia científica.
Entende-se aqui que a chamada psicologia do senso comum permite aos indivíduos conceder explicações e/ou soluções de situações e problemas do cotidiano, podendo estas explicações serem imbuídas do conhecimento científico, ainda que seu entendimento sobre tal conhecimento seja superficial.
Diz-se no texto que o cotidiano é entendido como vida por excelência, pois é no cotidiano que tudo acontece, é nele que vivemos a realidade. Em seguida diz-se que o cotidiano é compreendido e pode até vir a ser alterado pela ciência, por se esta uma atividade que exige reflexão.
Segundo a autora a ciência é realizada baseada nos acontecimentos da vida cotidiana. O cotidiano e o conhecimento científico realizam uma dinâmica de aproximação e afastamento, como é dito pela autora “a ciência afasta-se da realidade, transformando-a em objeto de investigação – o que permite a construção do conhecimento científico sobre o real.” (BOCK, 2008).
Para a autora, a partir do momento em que o próprio cientista sai do seu laboratório, ele imediatamente estará sujeito às situações do cotidiano, sendo assim é preciso que haja uma praticidade e formulações de rápidas soluções pra lhe dar com problemas que surgirem no dia-a-dia. Segundo Bock, é no cotidiano que utilizamos a tradição de nossos antepassados, mas também podemos fazer uso do conhecimento científico, mesmo que de forma improvisada.
Compreendemos que os conhecimentos construídos por nós a partir do