A Arte de Servir
A importância da profissão
O Brasil passou por diversas mudanças nas últimas décadas e a área gastronômica vem acompanhando estas mudanças de forma próspera. A enologia e a coquetelaria pegaram carona nesta onda. O negócio movimenta no país aproximadamente R$ 180 bilhões por ano e emprega 6 milhões de pessoas. Antigamente, a cena era sofrível. Você poderia se deparar facilmente com uma cena como esta:
Cliente: Vocês tem sommelier?
Maitre: Não temos, mas posso pedir ao chef para preparar.
Felizmente os tempos são outros. Hoje há uma necessidade de uma mão de obra mais especializada, valorizada pelo produto valorizado que vende.
Ontem, o garçom era um mero tirador de pedido, hoje ele é um vendedor, que tem que conhecer profundamente o produto que vende. O cliente exige isso. Os restaurantes e bares ao implantarem seus cardápios, realizam degustações, ensinam rituais de serviço e explicam com atenção cada item de seus pratos.
Praticamente assim como ter um prato característico da casa, ter um drink que personalize o estabelecimento é uma grande forma de atrair uma cartela de clientes fiéis.
Atentos a esta carência houve um aumento significativo na oferta de cursos de especialização na área. Um indivíduo que sempre se atualiza é certamente um profissional mais valorizado pelo mercado.
Transformar garçons e bartenders em vendedores significa fazer um trabalho de base. Assim como os Chefs apresentam seus pratos às suas brigadas, explicam suas técnicas e enobrecem seus produtos, nossa ideia seria a mesma: desenvolver um programa para que junto ao garçom pudéssemos envolver toda a brigada no encantando da arte de servir. Para tanto será necessário o reconhecimento do mundo da coquetelaria, do seu público consumidor, das suas marcas preferidas, de suas misturas perfeitas e do
“perfect server”.
Hospitalidade
O conceito de qualidade, sob uma visão mais moderna, é a capacidade de um produto ou serviço satisfazer as