a arte de palavrear

FALAR BEM E PERSUADIR Falar em público é uma atividade necessária e exigida por todos os profissionais de todas as áreas. Ter um bom desempenho ao falar em público em reuniões, palestras, treinamentos e em conferências é essencial para conquistas e ascensão profissional. Paradoxalmente, é a situação mais temida pela população geral. Por tímidos e não tímidos. Falar em público poder gerar cognições negativas, reações físicas e comportamentais desconfortáveis que podem atrapalhar o desempenho do falante ou até causar esquiva desta situação, causando perdas de oportunidades. Falar bem em público não é um dom, é uma atividade treinável. Os maiores líderes mundiais conquistaram o mundo por ter uma grande habilidade: a oratória, habilidade de encantar e convencer as pessoas. O político está sempre falando para um, para poucos ou para muitos. Aprende a usar as palavras como armas. Maneja ao mesmo tempo, seu nome e o seu significado. Sabe como usá-las para manifestar o pensamento e para esconder seu pensamento; para explicar e para confundir; para explicitar e para se evadir. A arte de falar bem, a oratória, a arte do convencimento e a retórica são assuntos que fascinam o homem há milhares de anos, desde a Grécia e a Roma antigas. Não é por menos, afinal os grandes oradores sempre foram aqueles que alcançaram posições de destaque em seus tempos. Oratória e retórica possuem tantas intersecções que muita gente as confunde. A oratória, nos tempos da democracia na Grécia antiga, abordava tanto o falar bem, quanto a argumentação e o convencimento. No entanto, com ascensão do Império Romano, ela foi se transformando em um compêndio de técnicas para se falar “bonito”, uma vez que a argumentação e o debate político não existiam no regime autoritário do Império. A persuasão e o debate de idéias, então, ficaram em um outro plano, a retórica. Essa oratória latina, chamada de formalista, com pouco