a arte de contar ate 10

Arte Gótica

Introdução
Às experiencias artísticas que englobamos na designação de > sucedem-se outras, marcadas por circunstâncias históricas, sociais, culturais e económicas diferentes e que designamos genericamente por .
Como aconteceu com a Arte Românica e com tantos outros movimentos e períodos da história da arte, trata-se simplesmente de uma designação convencional, embora, neste caso, não seja um produto do positivismo do século XIX que, sem duvida, manteve, mas que tem as suas origens no humanismo do século XV, quando se quis atribuir a paternidade de toda a arte e da cultura medievais aos povos godos que dominaram a Europa depois da queda do Império Romano. Assim, os humanistas italianos consideravam um determinado tipo de escrita medieval diferente do romano, enquanto, já no seculo XVI, Vasari aludia pela primeira vez à maneira dos Godos ao tratar as questões artísticas.
Superada esta concepção simplista da história e sistematizada a história da arte como disciplina autónoma, quando hoje
Se fala de Arte Gótica não se alude à dos godos, mas a uma realidade artística concreta a diferenciada, própria da Baixa-Média ocidental, em que o componente especificamente godo ocupa um lugar muito reduzido, se é que tem. O período do apogeu da arte gótica entendida como tal corresponde aos séculos XIII, XIV e XV, embora as suas origens remontem ao século XII e a sua sobrevivência se estenda pelo menos até ao século XIX, de modo que o goticismo poderia ser considerado como uma categoria própria da história da cultura ocidental, como o são o Classicismo e o Barroquismo.

Arte gótica

A Arte gótica pode entender-se como o resultado da evolução e o aperfeiçoamento do sistema romântico, tendo-se, porém, e, consideração que não é o resultado de uma evolução mecânica e linear, nem sequer a única saída possível para as suas criações. O Gótico não é uma consequência necessária da Arte Românica. Esta tendeu para uma