COMPOSIÇÃO - Está de acordo com a aplicação de castigos corporais a crianças, em casa ou na escola?
Está de acordo com a aplicação de castigos corporais a crianças, em casa ou na escola?
O castigo corporal é o uso deliberado de dor física como punição por determinado comportamento. Já as palavras “uso deliberado de dor física” provocam ansiedade, porque o uso deliberado de dor física não pode ser bom, nunca. Obviamente, o castigo é algo necessário. As crianças de todo o mundo cometem faltas e ocorre que não sabem como se comportar, são indisciplinadas. Em situações como as acima descritas a aplicação do castigo é inevitável. Assim é possível a educação. Mas será que é necessário aplicar a violência corporal? Na minha opinião devemos evitá-la, custe o que custar.
Existem muitas maneiras de castigar uma criança, sem o uso de dor física. Provavelmente cada um de nós podia dar algum exemplo da sua infância. É possível que não conseguíssemos encontrar dois exemplos idênticos. Porquê? Porque enquanto aos castigos os pais podem ser muito criativos. Também, cada filho é diferente e consequentemente tem medo de coisas diferentes. Por exemplo, um rapaz que adora os jogos de computador vai reagir ao ser impedido de jogar durante alguns dias, mas não se vai preocupar tanto com a falta de doces. Na minha opinião, se os pais conhecerem bem os seus filhos e souberem como os castigar – obterão melhores resultados do que a aplicar um castigo corporal.
Acho que o castigo corporal não é nenhuma solução, nem em casa, nem na escola. A única coisa que pode causar são problemas. Hoje em dia fala-se muito sobre o abuso físico e das consequências que isso tem. Em muitos casos, as crianças cujos pais lhes aplicam castigos corporais, têm problemas mentais no futuro. Há também casos em que as crianças decidem fugir de casa, ou até, suicidar-se. Assim a infância infeliz afeta toda a sua vida.
Como foi dito acima, as consequências da aplicação de castigos corporais podem ser muito graves. A explicação é simples – é fácil exagerar, atravessar a fronteira entre o castigo